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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pensamento- consciência--


O que acontece a um pensamento quando ele deixa sua mente consciente? 

Ele não desaparece simplesmente. Você pode aprender a segui-lo, mas normalmente você teme tirar sua atenção da intensidade do foco dele na existência tridimensional. Então, parece que o pensamento desaparece. Também parece que sua subjetividade tem uma misteriosa qualidade desconhecida em relação a isso e que, mesmo que sua vida mental tem uma tendência insidiosa à queda, uma queda subjetiva nas quais os pensamentos e memórias caem, para desaparecer no nada. 

Então, para se proteger, para proteger sua subjetividade da deriva, você erige várias barreiras psicologias ao que você supõe representar  perigo. Ao invés disso, você vê, você pode seguir esses pensamentos e emoções simplesmente percebendo que sua própria realidade continua em outra direção, ao lado dos que você identifica. Pois esses pensamentos e emoções que deixaram sua mente consciente lhe guiarão a outros ambientes. 

Essas aberturas subjetivas através das quais os pensamentos parecem desaparecer são de fato 
como urdiduras físicas, conectando o eu que você conhece com outros universos de experiências  –  realidades aonde os símbolos vêm á  vida e pensamentos não negam seu 
potencial. 

Há uma comunicação entre essas outras realidades e você mesmo em seu estado de sonho, e uma interação constante entre ambos os sistemas. SE há algum ponto aonde sua consciência pareça iludir-se e esquivar-se de você, ou se há algum ponto aonde sua consciência pareça terminar, então esses são os pontos onde você estabeleceu barreiras psíquica e psicológicas essas são, precisamente, as áreas que devem ser exploradas. Caso contrário, você sente como se sua consciência estivesse encapsulada em seu crânio, imóvel e contraída, e cada pensamento perdido ou memória esquecida, ao menos simbolicamente, se parece a uma mom@psicoterapeutas.com.brpequena morte. E esse não é o caso. 

Livro- SETH FALA
Por Jane Roberts

Magna de Oliveira Melo- Neuroeducadora

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A parte dos sonhos - Minha grande amiga

Lendo o artigo "SONHOS – UM PRESENTE DOS DEUSES", ocorreu-me a idéia de escrever, para você, sobre minha experiência com os sonhos, utilizando a PNL.

A PNL pressupõe o sistema humano como um conjunto de partes operacionais, que funcionam como sub-sistemas.

Estas partes são conjuntos de neurônios, chamados de "circuitos neurais ou neuronais" e funcionam de forma muito aproximada a um programa de computador. Metaforicamente, podemos dizer que somos uma espécie de "computador", perfeito e com "n" possibilidades. Este "computador" foi formatado em algo muito semelhante a um traje espacial, com uma cabine de comando – glândula chamada hipotálamo, desenhada sob medida para o seu comandante, a mente.

É através desta cabine que a mente aciona as partes. Cada parte é responsável por, pelo menos, um comportamento e, naturalmente, possui todo o sistema de crenças que o suporta.

Aprofundando mais em nossa metáfora, podemos afirmar que cada parte é única, na sua forma de ser e agir, como uma impressão digital. Cada uma tem o seu próprio "jeitão", muito semelhante ao que chamamos de "personalidade", quando nos referimos ao conjunto de crenças e comportamentos em um ser humano. Por isso, existem partes calmas, agitadas, compreensivas, explosivas, "donas da verdade", flexíveis, alegres, ansiosas, medrosas, corajosas, autoconfiantes, tímidas, desinibidas, etc. E, o mais fantásticos é dizer que, todas elas em uma só pessoa!

Por isso é que o homem, genéricamente falando, é considerado um ser prismático. Dependendo da parte que a mente coloca em operação, vamos pensar e agir segundo o seu conteúdo. Aqui vamos um adendo.

Obviamente, existem partes "rebeldes" que costumam se abstrair dos comandos da mente. Elas, normalmente, agem/reagem por conta própria, mantendo uma independência proposital. Tenho encontrado, em alguns de meus clientes, este tipo de parte. São muito interessantes como instrumento de pesquisas porque desafiam o poder central, a mente. Fazem o que estão com vontade e costumo extrair delas, como crenças básicas da identidade e da auto-estima, o seguinte: "Eu sou eu e ninguém manda me mim. Só obedeço a uma vontade, a minha!". Elas são dissidentes e podem criar grandes problemas operacionais para a mente. Ainda bem que este tipo de parte, na grande maioria das pessoas, é uma exceção à regra.

A mente, para organizar as suas atividades, subdivide as partes em departamentos operacionais. Existem aqueles que funcionam só quando estamos acordados, outros que só funcionam quando dormimos e aqueles que operam 24h por dia.

O departamento dos sonhos está na categoria das 24h, e pertence a "vice-presidência" do não-consciente. Imagine a mente como o "presidente" do sistema, tendo subordinadas a ela duas "vice-presidências", a do consciente e a do não-consciente.

O departamento dos sonhos tem uma forma de operar muito interessante. Trabalha o tempo todo e é formado por uma equipe de partes que percorrem o nosso banco de dados, que chamamos de memória, pesquisando junto aos "programas" que estão lá em repouso, se algum está precisando de ajuda. Uma espécie de "questionário" é aplicado e as "oportunidades de melhoria operacional" são identificadas.

Metaforicamente, o departamento dos sonhos tem a função de inspecionar e controlar a qualidade de vida das partes, que compõem o sistema.

Com este material, as partes do departamento dos sonhos vão "fabricar" cada um dos sonhos que serão passados, de noite, durante o sono. Os padrões de linguagem destes sonhos, naturalmente, serão dentro do código lingüístico do não-consciente.

O departamento dos sonhos pode, também, receber um pedido para "fabricar" um sonho, vindo do departamento da intuição. Normalmente, isto acontece quando as informações intuitivas são impedidas de vir ao consciente. Neste caso, a metáfora do sonho terá conteúdo intuitivo e seu padrão lingüístico será, também, o do não-consciente.
 
 
Magna O. Melo
Neuroeducadora/ Psicopedagoga
Master Practitioner em Programação Neurolinguística/ hipnoterapeuta/ LifeCoach
Cons. 11- 2309-8243
Tim- 11- 8117-5807

Timidez: tem jeito?

Timidez tem jeito?



A timidez é tida como um sério problema enfrentado pelas pessoas para que ela consiga atingir um desenvolvimento pessoal satisfatório. Mas podemos vencer a timidez. É possível que muitas pessoas de alguma forma sejam tímidas, por mais desinibidas que pareçam, podem sim apresentar algum fragmente de timidez em algumas áreas e fazer a pessoa deixar de utilizar todo o seu potencial. 
 
Susan Leibig criadora do Instituto de neuroeducação em SP, garante que todo mundo é tímido ou, pelo menos, tem focos de timidez. Para ela, a humanidade se divide em dois grandes blocos de tímidos: os que reconhecem sofrer essa deficiência e agem como tais, sendo visivelmente retraídos; e os que demonstram o contrário, agem como desinibidos, mas na verdade têm esse comportamento como forma de camuflar sua timidez ou focos desta. Susan já diagnosticou pelo menos 13 características mais evidentes que marcam o comportamento dos retraídos.
Segundo ela, a timidez se manifesta mais ostensivamente quando os tímidos têm de falar em público; conversar com autoridades; aproximar-se do sexo oposto; reclamar em locais públicos ou comerciais; receber elogios; vestir-se de maneira ousada; chamar pelo garçom, balconista ou recepcionista; ser observado; pedir reajuste de salário; revelar cansaço; negociar preço; mostrar o próprio corpo; e falar ao telefone.
Essas, de acordo com a especialista, são as características mais marcantes e visíveis de todo o tímido, embora mais frequentes no grupo que realmente assume essa deficiência. Os desinibidos que também têm focos de timidez sentem-se em dificuldade enfrentando uma ou outra dessas várias situações.

Os tímidos se dividem em 2 grupos


Entre os dois grandes blocos em que ela divide os tímidos, o primeiro é o grupo dos que se sentem "fraquinhos", permanentemente vítimas. "Estes vivem chorando as mágoas com frequência, têm depressão constante, acham que vão fracassar em tudo o que vão fazer e sentem-se sempre a última das pessoas, a mais derrotada", assinala Susan.

No segundo grupo ela situa os que, embora tenham focos de timidez, não aceitam essa deficiência. "Estes se mantêm em cima de um pedestal, são arrogantes, frios e calculistas. Procuram construir uma autoimagem de fortes, porque não aceitam os pontos em que são fracos. Quando desafiados agridem e sempre põem a culpa no outro ou numa situação, nunca na sua própria incapacidade de sair do castelo que construíram para si", completa a especialista.

O tímido enfrenta com frequência a tortura de se expor e o medo de falhar, basicamente buscam por segurança. Vai limitando demais a vida, e não se lança a nenhum desafio. Um comportamento tímido pode estar relacionado a baixa eficiência, baixa sensação de capacidade e competência. . Será preciso que a pessoas supere o sentimento de incapacidade, de baixa eficiência, para conseguir se lançar aos desafios.

Todos têm possibilidade de desenvolver comportamentos tímidos.
O ponto central da timidez é essencialmente o medo do desconhecido, o medo do que pode acontecer e isso causa sensação de que não vai dar conta. O tímido tem dúvidas sobre a sua capacidade de ter sucesso, medo de fracassar e sofrer com isso. Alguns questionam até sua capacidade de manter o sucesso obtido e, para evitar o risco de fracasso e sofrimento, preferem nem tentar vencer.

Há diferenças individuais, mas geralmente a timidez pode levar o indivíduo à apatia, a esquiva, ao isolamento. Muitas vezes preferem ter menos contato com o mundo externo para se poupar de desafios e risco de sentir-se inferior. Ele tende a ter uma percepção distorcida sobre o que pode representar perigo e essa percepção mental causa ansiedade, medo do futuro, e por muitas vezes vai se  deparar com duvidas sobre da sua própria capacidade de obter bons resultados. Uma dificuldade muito grande para um tímido é a famoso não saber como dizer "não".

Causa muita insegurança, o medo de tomar decisões erradas é enorme, sente vergonha de quase tudo, basicamente por atribuir muito mais importância ao que os outros pensam a seu respeito do que o que ela mesmo pensa.

É, portanto necessário aprender a ser capaz de por si resolver seus problemas, adquirir senso de capacidade e competência, além, claro de ressignificar as  fobias e traumas.

É preciso mudar a representação interna que cada um tem de si, precisa re-programar na mente e no cérebro as sensações de incapacidade e de desconfiança.


Todas as pessoas têm potenciais para se tornar competentes, de acordo com a PNL, todos já possuem todas as informações necessárias ao processo de mudança pessoal armazenadas em sua memória, sendo preciso reorganizar as informações, modificar as  crenças que as pessoas têm sobre suas habilidades, capacidades ou seu senso de competência. Quando ha uma reestruturação por causa da mudança nas informações, alterando as memórias de emoções, imagens, sons, cheiros, paladar e sensações táteis é como construir uma auto permissão causando outra forma de se perceber, a visão interna que a pessoa tem de si mesma e da realidade, se modifica. Desta forma será capaz de planejar melhor suas metas
 
Magna de Oliveira Melo
Psicanalista Integrativa, mestre em psicologia clinica, doutoranda em psicologia.

Atendimentos:

WhatsApp- 55-11-981175807
Site- www.actool.com.br


Positive Thinking-Subliminals, Theta Waves


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Neurogênese


A vida e morte do neurônio


A vida e morte do neurônio
Não faz muito tempo que os cientistas acreditavam que nascíamos com todos os neurônios que sempre teríamos. Mas em 1962, o cientista Joseph Altman desafiou essa crença quando notou evidências de neurogênese (o nascimento de neurônios) numa região do cérebro de camundongos adultos chamada de hipocampo. Posteriormente ele relatou que neurônios recém-nascidos migravam do seu local de nascimento no hipocampo para outras partes do cérebro.

Essas descobertas sobre a neurogênese no cérebro adulto surpreenderam os cientistas, mas muitos ainda acreditavam que elas não se aplicavam aos humanos. Foi quando Elizabeth Gould descobriu evidências de neurônios recém-nascidos em chimpanzés, e Fred Gage e Peter Eriksson demonstraram que o cérebro adulto humano também produzia novos neurônios.

O sistema nervoso central (que inclui o cérebro e a coluna vertebral) é composto de dois tipos básicos de células: os neurônios e as da glia. Estima-se que as células da glia superam em quantidade os neurônios em até nove vezes, mas mesmo em menor número são os neurônios que desempenham os papéis principais no cérebro. Os neurônios são mensageiros de informações, utilizando impulsos elétricos e sinais químicos para transmitir informações entre áreas diferentes do cérebro, e entre o cérebro e o resto do sistema nervoso.

Apesar da maioria dos neurônios já estarem presentes no cérebro desde o nosso nascimento, há evidências de que a neurogênese ocorre ao longo de toda a vida. Os neurônios nascem em regiões do cérebro que são ricas na concentração de células precursoras neurais (também chamadas de células-tronco neurais). Essas células têm o potencial de gerar quase todos, se não todos, os diferentes tipos de neurônios e glia encontrados no cérebro.
Uma vez que o neurônio nasce, ele tem que viajar para o lugar do cérebro onde ele vai trabalhar. Isso ocorre através de um complexo sistema de longas fibras de células da glia e de sinais químicos que guiam os neurônios através do cérebro até o seu destino final.

Nem todos os neurônios sobrevivem a essa jornada migratória de duas a três semanas. Cientistas acreditam que apenas um terço dos neurônios chega ao destino final e se estabelece de forma efetiva. Nesse processo chamado de diferenciação, um dos menos compreendidos da neurogênese, o novo neurônio passa a se assemelhar aos seus vizinhos e começa a desenvolver canais de comunicação com os mesmos.

Os demais neurônios não conseguem se diferenciar ou morrem, mas há também os que sobrevivem à jornada, mas acabam em lugares errados. Mutações nos genes que controlam a migração criam regiões de neurônios deslocados ou malformados que podem causar distúrbios como a epilepsia infantil ou retardamento mental. Alguns pesquisadores suspeitam que a esquizofrenia e a dislexia são em parte o resultado desses neurônios perdidos.

Apesar dos neurônios serem as células mais longevas do nosso corpo e um grande número de novos neurônios morrerem durante o processo de diferenciação e migração, a vida de alguns neurônios saudáveis também pode sofrer reveses. Danos físicos ao cérebro e à coluna vertebral, como um traumatismo ou um derrame (AVC), podem matar neurônios imediatamente ou lentamente matá-los de falta de oxigênio e nutrientes necessários à sua sobrevivência. Algumas doenças do cérebro, como as de Parkinson, Alzheimer e Huntington, são o resultado da morte não natural de neurônios.
Cientistas buscam entender cada vez mais sobre a vida e morte dos neurônios na esperança de desenvolver novos tratamentos, e possivelmente até curas, para doenças e distúrbios cerebrais que afetam milhões de pessoas no mundo todo.

Para nós é importante entendermos os fatores que afetam a vida e morte dos neurônios para podermos garantir uma vida mais longa e com bem-estar, tomando atitudes que promovam o nascimento de novos neurônios e adiem a sua morte, tais como: exercícios físicos, estímulos cognitivos (jogos para o cérebro), alimentação balanceadasono adequadosocialização e controle do estresse. 

fonte: www.cerebromelhor.com.br


quarta-feira, 9 de maio de 2012

As crianças também devem aprender emoções




O aprendizado das emoções para uma criança depende muito da educação, tanto a escolar quanto a familiar. Muitos pais ou professores não têm o hábito de levar em consideração o sentimento das crianças, alguns simplesmente ignoram-os ou não lhes é dada a atenção devida. 
Alguns pais e professores podem ser muito rigorosos com os filhos, muitas vezes brigam ou gritam com as crianças quando elas tentam lhes dizer algo. Este tipo de atitude pode desenvolver um sentimento de medo, hostilidade, inferioridade, rejeição ou inadequação.
Quando os pais reagem ignorando a criança ou dizendo para ela não aborrecê-los, tal comportamento contribuirá para que a criança venha a se tornar agressiva, tímida e a construir um auto-conceito fraco. Se ela tiver oportunidade de suprir sua carência e inflar seu ego, reagirá com um comportamento que desperte para si toda a atenção. A reação pode ocorrer de várias maneiras, podendo a criança tomar atitudes inadequadas ou desajustadas. Um  exemplo seria ela fazer o oposto do que os pais lhes pedem só  para obterem  atenção. Contraditório? Mesmo que a criança seja repreendida, de alguma forma terá obtido a atenção que buscava, que é a sua intenção positiva por trás do seu comportamento. 
Ainda é possível ocorrer de a criança procurar preencher sua carência na escola, provocando os colegas e até mesmo muitas vezes sendo agressiva. 
Esta criança começará a perceber suas ações como uma atitude normal, evitando expressar seus sentimentos reais e não se permitindo avaliar como realmente é.
É importante tentar entender por que a criança teve determinadas atitudes. Saber o porquê da agressão ao seu colega, por exemplo, ou o que ela estava sentindo quando se comportou de tal maneira. 
Quase nunca é dada à criança, seja em casa ou na escola, a oportunidade de expressar e entender o que sente em relação às atitudes tomadas, fazendo-a  aprender a direcionar melhor os seus sentimentos.  “As crianças que não sabem expressar bem suas emoções sentem-se constantemente frustradas” (Goleman, 1995, p.135).
O comportamento dos pais ou responsáveis influenciam diretamente na formação da auto-estima de uma criança, contribuindo para que ela avalie suas experiências e elabore seu auto-conceito. As percepções que terá dela mesma baseiam-se em como tais percepções foram construídas e passam a influenciar diretamente tudo na vida da criança. Portanto, uma criança que é educada sem ser considerada ou tratada com agressividade, poderá ser uma pessoa cruel ou agressiva, pois tende a reproduzir o modelo que vivenciou, introjetando tal modelo nela mesma, tendendo a decodificar estas reações como coisa natural.
Quando os adultos respeitam os sentimentos da criança e conversam com elas a respeito destes sentimentos, sejam eles positivos ou negativos, cujo na neuroeducação chamamos de produtivos e improdutivos, ocorre um fortalecimento da auto-estima da criança, o que faz com que se ela se sinta valorizada, dando-lhe a oportunidade de identificar e reforçar os sentimentos positivos.
Para exigir da criança ou do adolescente atitudes coerentes é preciso que eles saibam o conceito de tais coisas e também precisam saber o que realmente será cobrado e exigido deles. Muitas vezes nós adultos dissemos a eles apenas o que não se pode fazer, não esclarecendo aquilo que lhes é permitido fazer. Persistem na atitude errada porque não lhes foram ensinadas as opções corretas. Eles não terão outro caminho a não ser repetir o que já sabem fazer, mesmo que não seja o adequado. É preciso que os conceitos sejam construídos e desenvolvidos em cada criança.
O aprendizado emocional na família e na escola torna-se crucial para que as crianças aprendam a lidar com suas próprias frustrações e medos, assim como a gostar de si mesmas, compreendendo o outro como um ser humano com direitos iguais aos seus.
A criança deve aprender desde pequena a necessidade de ter compaixão, para que não venha a se tornar cruel no seu julgamento e para que não crie rejeições aos sentimentos de outras crianças. 
Observar como as pessoas de autoridade (pai, mãe, professores) reagem à outra que está com problemas, ajuda a criança na construção e no desenvolvimento da empatia e da compaixão.
Quanto mais a criança tiver conhecimento acerca de seus sentimentos e quanto mais se autoconhecer, mais capaz será de entender os sentimentos dos outros colegas. Colocar-se no lugar do outro tem um principio ético de moralidade. Para possibilitar a reflexão sobre os sentimentos do outro deve haver aprendizado. A criança aprende o que vivencia e o que experimenta. É crucial a importância de “ensinar” amor, respeito e regras.
Goleman relata uma pesquisa que mostra que bebês nascem solidários a outros bebês, reagindo como se os outros fossem eles mesmos. Por volta de um ano de idade, a criança percebe que o sofrimento do outro não é o dele.  Com mais ou menos dois anos e meio, percebem que o sentimento do outro é totalmente diferente do seu. Isto nos leva a pensar que, a partir daí, faz-se necessário que a criança aprenda a como reagir em relação à diversidade emocional que o cerca. Para isso a criança deve ser ensinada a lidar como os seus sentimentos desde cedo, assim como a perceber a diferença de funcionamento entre os seres humanos, como pensam, como sentem e como agem.
É importante ensinar e dizer o porquê de cada atitude que a da criança deve tomar, bem como explicar-lhe as causas e as conseqüências dos seus atos. A criança precisa de referências que a orientem com relação à maneira adequada de agir durante as várias etapas de sua vida. Sem estas referências acabam repetindo as atitudes utilizadas em experiências anteriores. Se a criança não aprende regras, não saberá qual o comportamento adequado escolher e continuará reforçando a experiência de referência, até que lhe seja oferecida uma oportunidade de reconstrução da estrutura lógica do seu sistema emocional.
A escola deve se lançar ao desafio de uma educação também na área emocional, a fim de ajudar a desenvolver em cada aluno os princípios dos valores morais e éticos, ensinando-lhe a ter sentimentos positivos sobre si mesmo e sobre os outros e a reconhecer suas emoções, incentivando-o a expressá-las, a fazer-se entender, criando-lhe responsabilidade sobre seus atos.
 Para Celso Antunes (2005), alfabetizar emocionalmente é produzir experimentos através de jogos e estratégias vivenciadas que agucem as funções cerebrais do aluno e abasteçam sua memória com informações prontas para serem usadas, caso pretenda fazê-lo. Crianças ou adolescentes devem aprender como podem expressar suas emoções e saber que existem escolhas. As emoções negativas também possuem significados a serem levados em conta. Nem sempre ficar com raiva é ruim, mas ficar sempre com raiva pode fazer com que a vida seja muito improdutiva.
 Goleman (1996) sugere usar os sinais de trânsito. Sinal vermelho: é o alerta para se acalmar e pensar antes de agir. Sinal amarelo: para dizer qual é o problema e como a pessoa se sente, estabelecendo metas positivas, pensando em todas as soluções e prevendo suas conseqüências. Sinal verde: para seguir em frente e tentar o melhor plano.
Segundo Antunes (2005), um professor que vai trabalhar com as emoções dos alunos deve entender suas próprias emoções e ser capaz de expressá-las, para que possa conduzir com eficiência esta importante missão. Deve ensinar aos alunos a serem responsáveis pelo sucesso ou não de suas ações; ajudá-los a construir uma variedade de circuitos neurais que garantam uma percepção mais útil das emoções, trazendo ao nível da consciência estratégias, noções e idéias, refinando, assim, seu modelo de experiências emocionais, para que não se tornem um conjunto de explosões e impulsos descontrolados. Durante a infância e adolescência devem ser criados hábitos de autocontrole emocional para que tenham registradas em seus circuitos neurais experiências emocionalmente equilibradas para uma vida adulta saudável e produtiva.
É importante proporcionar às crianças mais confiança, tornando suas escolhas mais produtivas, principalmente quando precisam mobilizar ações de emergência, que é quando a reação emocional controla as ações. Um aprimorado modelo de referências emocionais será, portanto, extremamente útil.        
Goleman (1996) diz que as emoções são sentimentos que se expressam em impulsos em grande intensidade, gerando idéias, condutas, ações e reações. Quando as emoções são equilibradas e bem-direcionadas, transformam-se em sentimentos elevados e sublimes, que, no futuro se tornarão em virtudes.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Atendimentos para crianças, adolescentes e adultos em:



Psicopedagogia/ Neuroeducação/ Alfabetização /Programa de Enriquecimento Instrumental ( PEI) / Programação Neurolinguística (PNL) /Avaliação e Intervenção para dislexia de leitura (síndrome de Irlen)


Tels:  11-2309 8243/  11-81175807


PSICOPEDAGOGIA

Seu filho tem dificuldade para aprender a ler?

Quando uma pessoa tem dificuldades para ler ou para escrever, mesmo tendo recebido educação apropriada, suas oportunidades de sucesso na escola e na vida são diminuídas.

           

             Freqüentemente associamos estas dificuldades com uma menor capacidade intelectual, mas o problema real pode ser um distúrbio de aprendizado.



            A dislexia é um tipo de distúrbio de aprendizado que interfere na maneira como a pessoa percebe e processa letras, números e símbolos. Um diagnóstico de dislexia deve ser feito por um profissional, mas existem alguns sinais que pais e professores podem observar assim que a criança começa a aprender a ler e escrever, como;
Letras e números percebidos e escritos de forma invertida ou de cabeça para baixo.

· Dificuldades em aprender alguns fonemas.

· Memorizar novas palavras.

· Problemas com a coordenação motora.

· Dificuldades com leitura

            Se seu filho apresenta algum destes sinais procure um  psicopedagogo ou um profissional da área educacional.

O que é Psicopedagogia?


 A Psicopedagogia é uma especialidade da área da educação e da saude que investiga e compreende o processo de aprendizagem e a relação que o aprendiz estabelece com a mesma, levando em consideração a interação dos aspectos sociais, culturais e familiares.

            O  objetivo é facilitar a criança, ao adolescente ou ao adulto a construção cognitiva e a retomada do seu processo de aprendizagem.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

As birras....O bebê cresceu!


Por Magna de Oliveira Melo

Frequentemente ouço  de alguns pais queixas sobre o comportamento de seus filhos ainda muito pequenos, geralmente dizendo que não sabem como agir frente as mudanças de comportamento que seus filhos começam apresentar quando deixam de serem bebês.
Mais ou menos por volta de dois anos é um momento em que os  pais  começam a notar as mudanças e muitas vezes não saber o que fazer, como falar, chegando até mesmo ocorrer desacordos entre a mãe e o pai, pois  cada um "acha" uma resposta diferente para o comportamento do filho.
O fato é que este é um momento de transição para a criança, ocorrem mudanças importantes cognitivas, momento em que adquiri novas habilidades. Este será momento de mudança para os pais também, os pais devem saber que agora a sua criança  não está mais no piloto automático como antes,  agora ela é capaz de fazer muitas coisas. A criança  de 2 anos é boa em fazer coisas, mas não é tão boa em  não fazer. Quando ela se sente frustrada, pode  bater, xingar,  choramingar ou berrar, de acordo com Helen Bee.

O bebê que recentemente adquiriu a habilidade da linguagem, agora vai utilizar essa nova e fantástica habilidade da maneira que conseguir e que souber. este momento é crucial e faz-se necessário, (e este é mesmo o momento, não deixe para depois apenas porque certas coisas são "bonitinhos") que os pais  adquiriram a capacidade de impor  os limites adequados na criança.
Algumas pessoas dizem que crianças precisam de limites, outras que elas pedem por limites, mas o que na verdade ocorre  é que a crianças está construindo o seu modelo do que é  certo e do que é errado,  por isso é muito importante e preciso ensiná-la, já que este conceito não é algo inato, precisa ser aprendido e apreendido logo cedo, os pais devem ter isso muito claro e insistir até que ela entenda e assimile esse conhecimento novo, apesar de falar muitas vezes é sempre preciso repetir porque ela vai testar se o que está sendo ensinado é sempre igual.

As regras que a sociedade precisa para viver em comunidade foram construídas, portanto é cultural e precisam ser ensinadas ainda com as crianças pequenas

Além das regras, também seus impulsos devem ser controlados por meio de modelos, ou seja, é preciso não somente dizer, mas é preciso  mostrar para a criança como agir, os pais devem ser sempre uma referencia para ela neste importantíssimo período. esqueça aquela frase, "faça o que eu falo e não o que eu faço". uma criança aprende com modelos, exemplo, vivenciando as situações em que vive e observando o comportamento dos que lhes são importantes.